segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Aguardando provas 2

Por Saulo Alves de Oliveira

Se alguém me contar uma história extraordinária e não me apresentar evidências extraordinárias, ou convincentes – por exemplo, “eu fui abduzido”, “eu vi um dedo que havia sido decepado voltar a crescer”, “eu falei com um anjo”, “eu vi Jesus subir numa goiabeira” –, eu de modo algum me sinto obrigado a aceitá-la de imediato como uma verdade.

Obviamente, não preciso ser deselegante e afirmar que a pessoa está mentindo. Todavia eu tenho um arquivo com várias gavetas. Uma das gavetas chama-se “aguardando provas”. E nessa gaveta já existem várias histórias.