quinta-feira, 27 de julho de 2017

Jumentice ou canalhice?

Por Saulo Alves de Oliveira

Infelizmente, vivemos dias tenebrosos no Brasil de hoje. Trata-se de uma época em que, para algumas pessoas, o que menos interessa é a verdade. Se uma notícia é falsa, mas denigre a imagem de um desafeto, joga-se aos quatro ventos ou publica-se em letras garrafais.

Uma pessoa publicou no Facebook imagens de um homem que saía de um hotel em Monte Carlo, Mônaco, e, logo após, entrava em uma Ferrari dourada. Segundo o texto, o veículo era do Lulinha, filho do Sr. Luiz Inácio Lula da Silva.

Evidentemente, a intenção é mesmo incutir no imaginário popular que o filho do Lula é proprietário de um veículo caríssimo – no falso texto, dourado quer dizer da cor do ouro ou banhado a ouro? No contexto, o propósito é denegrir intencionalmente sua imagem, e, por tabela, a imagem do ex-Presidente. Nas entrelinhas: os defensores do Lula falam na possibilidade de ajudá-lo financeiramente, enquanto seu filho desfila em uma Ferrari dourada, talvez adquirida com recursos ilícitos.

Diante dessa situação, a pessoa denominava de “jumentos” aqueles que pretendem colaborar financeiramente com o Lula frente à injustiça da sua condenação pelo juiz parcial de Curitiba, Sr. Sérgio Moro, que bloqueou todos os recursos do ex-Presidente.

Acontece que a notícia da Ferrari do filho do Lula é falsa. E a pessoa nem ao menos se deu ao trabalho de checar sua veracidade. Lamentavelmente, eu sei que essa pessoa não teve o menor interesse em verificar, antes de publicar, se a informação é verdadeira ou não. O ódio ao ex-Presidente e sua família embrutece sua mente. Tira-lhe o tino.

Só existem duas explicações para tal procedimento: jumentice ou canalhice. Eu preferiria que a alternativa correta fosse a primeira, todavia não acredito nessa hipótese.

Quanto a contribuir com o ex-Presidente Lula, cada um deve fazê-lo ou não de livre e espontânea vontade, como é o meu caso. Todavia, se tal atitude é jumentice, sinceramente eu prefiro ser um jumento do que ser um canalha. 

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Aí valem as convicções

Por Saulo Alves de Oliveira

Eu não apoio o Lula incondicionalmente. Lula cometeu algum ilícito? É possível. Lula não cometeu nenhum ilícito? É possível. Afinal de contas, Lula é um humano e humanos são falhos.

Todavia, enquanto não forem apresentadas provas cabais de quaisquer ilícitos, Lula tem o meu total apoio e a minha solidariedade. E isso é totalmente independente de minhas relações de amizade ou familiares. Eu apoio o Lula!

Se for provado algum crime cometido pelo Lula, aí a gente volta a conversar. Essa historinha de convicções sem provas não vale para mim.

Claro que eu não quero perder amigos por conta disso, e nem deveria, mas não vou mudar minha opinião porque alguém pensa diferente de mim.

Aí valem as convicções.