quarta-feira, 13 de junho de 2018

Há alguma explicação para tais fatos?

Por Saulo Alves de Oliveira

Hoje eu fui ao médico, mais precisamente ao cardiologista. Fui checar como está o meu velho companheiro de décadas, que nunca me deixa só, qualquer que seja a situação. Nos momentos tristes ou alegres, dormindo ou acordado, ele está sempre velando por mim e dizendo “estou aqui... estou aqui... estou aqui”. Eu amo meu companheiro inseparável. Literalmente, não posso viver sem esse amigo. Até este momento, ele já bateu cerca de 2,3 bilhões de vezes. Portanto, trata-se de um grande amigo e respeitável trabalhador.

De volta para casa eu comecei a pensar sobre as questões abaixo e quero compartilhar com vocês. Às vezes, esse tipo de questionamento me vem à mente de forma repentina, sem qualquer consideração prévia.   

Um crente evangélico, sincero e fiel, estuda, estuda e estuda bastante, ora e jejua, se submete a um concurso e é aprovado.

Um crente católico, cumpridor das suas obrigações religiosas, estuda, estuda e estuda bastante, reza e faz promessas, se submete ao mesmo concurso e é aprovado.

Um crente no espiritismo, praticante rigoroso da doutrina espírita, estuda, estuda e estuda bastante, invoca a ajuda e iluminação dos espíritos, se submete ao mesmo concurso e é aprovado.

Um fiel de uma religião afro-brasileira, convicto das suas crenças, estuda, estuda e estuda bastante, faz seus rituais característicos e suas oferendas, se submete ao mesmo concurso e é aprovado.

Um cético, não acredita em Deus nem na religião, estuda, estuda e estuda bastante, não ora, não reza, não faz promessas e não faz oferendas, se submete ao mesmo concurso e é aprovado.

Na sua opinião, há alguma explicação para tais fatos? O que ou quem interfere nesses processos?