quarta-feira, 22 de maio de 2013

Marcos Pereira: culpado ou inocente?

Eu não conheço pessoalmente o Sr. Marcos Pereira, o vi apenas algumas vezes em reportagens na TV, mas confesso-lhes que foram suficientes para deixar-me com muitas dúvidas. Crença sincera? Fé verdadeira? Fanático religioso? Manipulação de pessoas incautas ou fragilizadas?

Parece-me algo relacionado a essa última alternativa, filão descoberto, e muito bem explorado, por muitos outros que surgiram no Brasil no meio evangélico nos últimos 30 ou 40 anos.

Nunca senti empatia pelos trabalhos desenvolvidos por ele, pelo menos os que foram apresentados na TV. Assim como não tenho qualquer empatia por alguns outros bispos, pastores, apóstolos e missionários que aparecem na TV brasileira todos os dias.

Daí a dizer que ele cometeu realmente os graves crimes que estão sendo veiculados na impressa vai uma distância muito grande. O seu modo de trabalhar nada tem a ver com as acusações que lhe fazem. O comportamento acima não implica obrigatoriamente nas acusações que lhe são atribuídas. Ele pode ser realmente inocente. Não o defendo nem o acuso. Desejo sinceramente que a verdade seja esclarecida.

Acho também que certos evangélicos - ou seriam apenas alguns pseudoevangélicos? - deveriam ser mais cuidadosos, ou sinceros, verdadeiros, honestos mesmo, na hora de defender seus líderes, pois alguns se valem de expedientes espúrios para fazê-lo, tal qual fazem para atacar seus desafetos.

Nada mais natural que algumas pessoas não se sintam bem ao ver seu líder exposto ao ridículo e desejem defendê-lo, porém que o façam com armas legítimas, honestas, e não recorrendo a expedientes gerados na cabeça de doentes espirituais, como é o caso de notícias falsas que são disseminadas na internet através de capas de revistas forjadas. Veja um exemplo aqui.  

A meu ver, o grande problema é que outras pessoas, por corporativismo, quem sabe, as repassam sem o menor pudor, pois não checam a veracidade da informação.

Saulo Alves de Oliveira