Se
alguém me contar uma história extraordinária e não me apresentar evidências extraordinárias, ou convincentes – por exemplo, “eu fui abduzido”, “eu vi um dedo que havia sido
decepado voltar a crescer”, “eu falei com um anjo”, “eu vi Jesus subir numa
goiabeira” –, eu de modo algum me sinto obrigado a aceitá-la de imediato como uma
verdade.
Obviamente,
não preciso ser deselegante e afirmar que a pessoa está mentindo. Todavia eu
tenho um arquivo com várias gavetas. Uma das gavetas chama-se “aguardando
provas”. E nessa gaveta já existem várias histórias.
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