quinta-feira, 10 de maio de 2012

Primeiro aniversário



Neste mês de maio o REFLEXÕES DO MEU SILÊNCIO está completando o seu 1º ano de existência. É apenas um simples “bebê” que dá os primeiros passos. Não sei se cumpri bem a missão para a qual eu o criei, mas tentei.

Procurei divulgar aquilo que venho pensando há muitos anos – ideias que norteiam a minha vida – e experiências pessoais, as quais (ideias e experiências) nunca tive a oportunidade de partilhar com outras pessoas, exceto as do meu núcleo familiar mais íntimo, daí o titulo REFLEXÕES DO MEU SILÊNCIO.

Também tentei divulgar, mesmo como leigo, um pouquinho, muito pouco mesmo, de ciência, conhecimento que realmente me fascina, pois acho que o saber científico é libertador.  

Enxergo o mundo através do prisma das minhas experiências pessoais e de tudo que já li, vi e ouvi nesses meus 56 anos de vida. Obviamente ninguém tem obrigação de concordar com este beócio opinante e, é de bom alvitre ressaltar, não me falta essa consciência. Longe de mim me arvorar como o dono da verdade. Estou mais para um neófito na arte da escrita.

O importante, porém, não é concordar, mas atentar e ouvir com respeito a opinião do outro e ter consciência de que todos temos o direito de expor nossas ideias e que ninguém é inerentemente do mal só porque pensa diferente ou crê distintamente das outras pessoas ou mesmo não crê naquilo que nós sempre acreditamos ser a verdade.   

Sei que não é fácil viver em meio à diversidade de opiniões, especialmente quando elas são frontalmente contrárias ao legado cultural do nosso grupo relacional. Eu também me policio no que tange a esse aspecto da vida em sociedade.

Nós temos medo de enfrentar ideias que contradigam aquilo que sempre tivemos como verdade ao longo de toda a nossa vida, e não raro julgamos, como agentes do mal, aqueles que têm ideias diferentes das nossas, sobretudo no campo da religião.

Agir assim nada mais é que uma fraqueza do intelecto.

Bom, já estou me desviando do rumo para uma variante da estrada. Voltemos ao objetivo principal do comentário.

Nos primeiros dias após a criação do blog, quando passei a entender melhor como as coisas funcionavam, estabeleci uma meta de visualizações de páginas ao final de um ano: 1.200 visualizações.

Por que este número? Simplesmente porque daria uma média de 100 visualizações/mês.

Meta ambiciosa?, não; pessimista?, também não. Apenas coerente com um blog incipiente, totalmente desconhecido do grande público e administrado por alguém que não é uma celebridade nem um famoso jornalista ou político.

Também não sou uma sumidade em qualquer área do saber humano, no entanto sou um ser humano que deseja dizer o que pensa acerca de várias áreas do conhecimento.

Para minha surpresa e satisfação o blog alcançou 1.627 visualizações de páginas em seu primeiro ano de existência. É um número inexpressivo, todavia me satisfaz, porquanto fico com a sensação de que não “falei” ao vento.

As postagens mais acessadas – não sei se lidas – foram “O milagre no supermercado” e “Saudade da minha Mãe”.

A primeira é uma história de ficção cujo objetivo é sugerir que não devemos acreditar “a priori” em tudo que nós ouvimos, especialmente quando as histórias parecem fantasiosas, antes, porém, devemos investigar o que há de real por trás de certas afirmações. Acho que posso resumir tudo com as seguintes palavras de certo escritor e cientista: “Afirmações extraordinárias exigem evidências extraordinárias”.

A segunda é o relato de uma curta experiência vivida em uma noite de sábado quando escrevia ao som de uma música no escritório da minha casa e repentinamente senti uma profunda saudade da minha mãe, de tal forma que não pude conter as lágrimas. Maria Carlos se foi em 2006 para nunca mais voltar, e, apesar da enorme saudade e do pavor que essa realidade às vezes provoca, disso eu tenho plena consciência.   
     
Agradeço a todos que gentilmente acessaram o meu blog e mais ainda àqueles que de forma condescendente gastaram um pouco do seu tempo lendo-o. Espero continuar sendo merecedor da sua atenção.

A todos, mais uma vez meu muito obrigado.

Saulo Alves de Oliveira