quarta-feira, 15 de junho de 2022

Orar, orar, orar...

 Por Saulo Alves de Oliveira

Sinceramente, eu não entendo porque é necessário insistir tanto com Deus para que ele mova a “montanha”, visto que Deus sabe de todas as coisas.

Vejamos o caso de um pai humano.

Um filho se dirige ao pai e diz “Pai, eu estou precisando de roupas novas, pois as minhas roupas estão velhas e surradas” ou então “Pai, eu preciso de dinheiro para pagar a faculdade”.

Se o pai é uma pessoa de posses e sabe que o filho diz a verdade, ele vai esperar que o filho insista todos os dias durante um, dois, três ou mais anos para atendê-lo?

Se a necessidade é urgente e o pai sabe que é urgente, e ele tem condições, certamente ele atenderá o filho de imediato.

Na realidade, qualquer pai que ama o filho e se preocupa com o seu futuro e seu bem-estar, e certamente conhece a realidade do filho, nem sequer espera que o filho o procure para atender suas necessidades.

Ele já se antecipa.

Portanto, eu não entendo porque eu tenho que importunar Deus durante 5, 10, 20, 30 anos para que ele mova a “montanha” que eu tenho de superar. E às vezes a montanha permanece imóvel durante toda a vida.

John Piper não é aquele que diz que Deus mata do jeito que ele quiser, pois não deve satisfação a ninguém? Ele mata com uma bala, com uma explosão – fazendo a pessoa “voar” em pedaços pelos ares num atentado terrorista –, com uma grave doença, um câncer, por exemplo, ou ainda, como no passado, usando o exército de Israel como agente executor do seu desígnio de matança e destruição.

E simplesmente só nos cabe aceitar sem nenhum questionamento!

Essa teologia é terrível, portanto tenho uma enorme dificuldade de me relacionar com o Deus de John Piper.