Hoje eu
fui ao médico, mais precisamente ao cardiologista. Fui checar como está o meu
velho companheiro de décadas, que nunca me deixa só, qualquer que seja a
situação. Nos momentos tristes ou alegres, dormindo ou acordado, ele está
sempre velando por mim e dizendo “estou aqui... estou aqui... estou aqui”. Eu amo
meu companheiro inseparável. Literalmente, não posso viver sem esse amigo. Até
este momento, ele já bateu cerca de 2,3 bilhões de vezes. Portanto, trata-se de
um grande amigo e respeitável trabalhador.
De volta para
casa eu comecei a pensar sobre as questões abaixo e quero compartilhar com
vocês. Às vezes, esse tipo de questionamento me vem à mente de forma repentina,
sem qualquer consideração prévia.
Um crente evangélico,
sincero e fiel, estuda, estuda e estuda bastante, ora e jejua, se submete a um concurso
e é aprovado.
Um crente
católico, cumpridor das suas obrigações religiosas, estuda, estuda e estuda
bastante, reza e faz promessas, se submete ao mesmo concurso e é aprovado.
Um crente
no espiritismo, praticante rigoroso da doutrina espírita, estuda, estuda e
estuda bastante, invoca a ajuda e iluminação dos espíritos, se submete ao mesmo
concurso e é aprovado.
Um fiel de
uma religião afro-brasileira, convicto das suas crenças, estuda, estuda e
estuda bastante, faz seus rituais característicos e suas oferendas, se submete
ao mesmo concurso e é aprovado.
Um cético,
não acredita em Deus nem na religião, estuda, estuda e estuda bastante, não
ora, não reza, não faz promessas e não faz oferendas, se submete ao mesmo
concurso e é aprovado.
Na sua
opinião, há alguma explicação para tais fatos? O que ou quem interfere nesses
processos?