Por Saulo
Alves de Oliveira
Eu não tenho
medo de baratas, mas tenho pavor de ser tocado por esses seres que estão em
nosso planeta há muito mais tempo que nós humanos. Tais insetos já estavam na
Terra quando nossa espécie chegou por aqui. As baratas já perambulavam entre os
dinossauros há cerca de 200 milhões de anos.
Eventualmente
aparecem baratas na minha casa. Não sei exatamente de onde elas vêm. Algumas
chegam voando ou, em sua maior parte, rastejando. Sempre que isso acontece eu
sou chamado a travar a "batalha" contra as baratas.
Eu não
costumo esmagá-las contra o chão, sob o sapato ou sandália. Eu sempre uso duas
estratégias: jogo-as contra a parede – evidentemente eu não pego o inseto com
as mãos, eu uso uma sandália ou uma vassoura para arremessá-lo contra a parede
- ou, na maioria das vezes, borrifo inseticida sobre nossas velhas “companheiras”.
Alguns minutos depois vejo-as inertes com as patas para cima.
Após a “terrível
batalha" eu sempre guardo o pulverizador, a latinha com o inseticida, em
um armário. Imagine que um dia eu esqueça a "arma" no chão de casa.
Qual não
seria a minha surpresa se ao chegar em casa eu encontrasse um grupo de baratas
ao redor do pulverizador, com inseticida, fazendo reverência, curvando-se ante seu
algoz, e chamando-o de... m*, m*, m*!
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