Por Saulo Alves de
Oliveira
Recentemente assisti aos filmes “Corações de Ferro” e “A
Teoria de Tudo”.
O primeiro, um filme de guerra cuja ação se passa no final da 2ª Guerra
Mundial, mostra um grupo de soldados norte-americanos que lutam dentro do
próprio território da Alemanha. Uma coluna de 5 ou 6 tanques, sob o comando de
um sargento, interpretado pelo ator Brad Pitt, é enviada para garantir posições
no front inimigo. Ao final, resta
apenas um tanque, cuja resistência e poder de fogo são muito inferiores à
capacidade dos tanques alemães.
Em “Corações de Ferro” o sargento, já embrutecido pelas
guerras, tenta obrigar um novato que se agregou ao grupo a atirar na cabeça de
um soldado alemão desarmado e já rendido. O jovem se recusa, entretanto, depois
de forte discussão, e apesar dos apelos do soldado alemão, o sargento o executa
friamente.
Talvez um aspecto positivo a realçar, em plena loucura da
guerra, seja a amizade e a lealdade dos soldados a seu comandante, sobretudo no
desfecho do filme.
O filme mostra a que ponto chega a imbecilidade e a insensatez
do ser humano: destruir o seu próprio semelhante e cometer atos que envergonham
a nossa raça.
Assistindo a “Corações de Ferro” e tomando conhecimento das
guerras e conflitos que acontecem atualmente eu chego a desanimar em relação ao
futuro da humanidade. A gente fica pensando que os crápulas que governam grande
parte do mundo vão nos levar ao extermínio.
E o pior: o fundamentalismo religioso e a intolerância
religiosa têm uma grande parcela de responsabilidade no que diz respeito aos
conflitos que acontecem hoje em todo o globo.
O segundo filme é um drama que conta a história de superação do físico
inglês Stephen Hawking e de sua jovem esposa Jane Wilde. Hawking, ainda muito
jovem, por volta dos 21 anos, foi acometido de uma doença degenerativa sem cura,
que o deixou totalmente paralisado. Apesar da doença, seu cérebro funciona
perfeitamente e ele é hoje, aos 73 anos, uma das mentes mais brilhantes de todo
o mundo.
O filme mostra a força de vontade de um homem que, com a
fundamental ajuda de sua esposa nos primeiros 26 anos da doença, e mesmo
dependendo atualmente de outras pessoas para executar as mais simples
atividades, se tornou um dos maiores cientistas da atualidade.
Assistindo a “A Teoria de Tudo” eu recobro um pouco o ânimo
em relação ao futuro da humanidade. Por homens como Hawking a gente fica
pensando que talvez os crápulas que governam grande parte do mundo não consigam
nos levar ao extermínio.
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