Eu não conheço pessoalmente o Sr.
Marcos Pereira, o vi apenas algumas vezes em reportagens na TV, mas
confesso-lhes que foram suficientes para deixar-me com muitas dúvidas. Crença
sincera? Fé verdadeira? Fanático religioso? Manipulação de pessoas incautas ou
fragilizadas?
Parece-me algo relacionado a essa
última alternativa, filão descoberto, e muito bem explorado, por muitos outros
que surgiram no Brasil no meio evangélico nos últimos 30 ou 40 anos.
Nunca senti empatia pelos trabalhos desenvolvidos por ele, pelo menos os que foram
apresentados na TV. Assim como não tenho qualquer empatia por alguns outros
bispos, pastores, apóstolos e missionários que aparecem na TV brasileira todos
os dias.
Daí a dizer que ele cometeu realmente os graves crimes que estão sendo
veiculados na impressa vai uma distância muito grande. O seu modo de trabalhar
nada tem a ver com as acusações que lhe fazem. O comportamento acima não
implica obrigatoriamente nas acusações que lhe são atribuídas. Ele pode ser
realmente inocente. Não o defendo nem o acuso. Desejo sinceramente que a
verdade seja esclarecida.
Acho também que certos evangélicos
- ou seriam apenas alguns pseudoevangélicos? - deveriam ser mais cuidadosos, ou
sinceros, verdadeiros, honestos mesmo, na hora de defender seus líderes, pois
alguns se valem de expedientes espúrios para fazê-lo, tal qual fazem para
atacar seus desafetos.
Nada mais natural que algumas pessoas
não se sintam bem ao ver seu líder exposto ao ridículo e desejem defendê-lo, porém
que o façam com armas legítimas, honestas, e não recorrendo a expedientes gerados
na cabeça de doentes espirituais, como é o caso de notícias falsas que são
disseminadas na internet através de capas de revistas forjadas. Veja um exemplo aqui.
A meu ver, o grande problema é
que outras pessoas, por corporativismo, quem sabe, as repassam sem o menor
pudor, pois não checam a veracidade da informação.
Saulo Alves de Oliveira
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