“Ele se foi, mas suas marcas indeléveis continuarão gravadas para sempre em nossos corações.”
Casualmente, “mexendo” no Facebook - não me lembrava mais -, reencontrei este pequeno texto que postei no dia 23/12/2013. Era véspera de véspera do Natal daquele ano. Meu pai, já doente há vários meses, fora internado naquele mesmo dia e, lamentavelmente, não retornou mais para sua casa. Certamente aquele foi o pior dos natais da minha família.
É muito triste, mas muito triste mesmo ver alguém definhando há meses e agora, em cima de uma cama, a depender totalmente de outras pessoas. E o pior: não podemos fazer coisa alguma com absoluta segurança que possa reverter o quadro. Vamos até onde os recursos da medicina à nossa disposição permitem.
E quando se trata de alguém que amamos de forma especial, como o nosso Pai, o caso toma outra dimensão. Só quem sabe avaliar é quem já viveu situação semelhante.
Eu não acredito em desígnio, nem mesmo de Deus. Acredito em processos naturais que, como sempre afirmei, me parecem cruéis. Na realidade, a natureza não é boa nem má, ela é apenas indiferente à dor de qualquer ser vivo. Ela não se comove ao deixar órfã uma criança que depende totalmente dos seus pais e também nada sente ao ceifar a vida daqueles que nos deram a vida, deixando-nos tristes e desolados. Ela cumpre suas leis - ou seriam seus “desígnios”? - de forma inexorável.
Para mim, não há consolo, pois estou profundamente triste e desolado. Há momentos em que dói mesmo lá dentro da alma. Todavia, tenho certeza de uma coisa: estarei sempre ao lado do marinheiro Sebastião Alves, meu Pai, em todos os momentos dessa jornada tão dura para mim e meus irmãos e irmãs.
No dia 29/01/2014, meu Pai nos deixou para sempre.
Verdade, Saulo. Foi muito triste mesmo. Como ele faz falta com aquela tranquilidade e sabedoria que lhe eram peculiares. Só quem teve o privilégio de conviver com ele pode entender a dimensão do significado da sua presença marcante nas nossas vidas. Admirava-o profundamente. Jesus o tenha! 🙌🙌🙌
ResponderExcluirNão identifiquei quem é você, pois o comentário está anônimo.
ExcluirMas agradeço por reconhecer, em poucas palavras, o ser humano especial que foi o meu Pai.
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