Dias
atrás, como faço com certa frequência, fui ao supermercado. Na volta para casa, mais uma vez meus pensamentos começaram a divagar enquanto dirigia. Comecei
a pensar na situação a seguir.
Uma pessoa, muito religiosa, recebeu de repente um diagnóstico de um tipo de câncer extremamente agressivo. Em tal circunstância, qualquer ser humano, acredito, do mais cético ao mais crente, sente que o chão lhe falta sob seus pés. Nada mais natural.
Uma pessoa, muito religiosa, recebeu de repente um diagnóstico de um tipo de câncer extremamente agressivo. Em tal circunstância, qualquer ser humano, acredito, do mais cético ao mais crente, sente que o chão lhe falta sob seus pés. Nada mais natural.
Sendo
muito religiosa, essa pessoa apega-se com certeza à fé. Suponhamos tratar-se
circunstancialmente de um católico apostólico
romano fervoroso.
Diante
dessa situação, não há outra saída. Nosso amigo católico faz uma promessa a
Nossa Senhora, “mãe” de Deus, como dizem os católicos, ou a qualquer um outro
“santo”, em troca obviamente da tão desejada cura.
Um
ou dois anos depois a pessoa está totalmente curada do câncer.
Não
interessa, no momento, o desenrolar dos acontecimentos entre o diagnóstico e a
cura definitiva. Já escrevi algo acerca disso em outro comentário.
Então,
me perguntava: “Quem curou essa pessoa?”
-
Deus?
-
A “mãe” de Deus?
-
Um “santo”?
-
A fé?
-
Uma autossugestão?
-
O efeito placebo?
-
A medicina?
-
O...? *
-
Ou foi um engano, isto é, um falso diagnóstico?
Foi
isso o que pensei e me questionei no caminho de volta pra casa.
*
Por respeito aos católicos, não cito o seu nome, mas alguns evangélicos acham
que pode ser sim
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