Algumas características físicas minhas já
denunciam que muito em breve estarei entrando na terceira fase da vida humana.
Todavia, apesar dos muitos cabelos brancos, há muitas coisas que eu ainda não compreendo.
Uma delas diz respeito aos judeus.
Eu não tenho nada de específico contra os
judeus. Não sou contra os judeus, só não os defendo incondicionalmente.
Também não os considero melhores do que
outros povos somente pelo fato de existirem grandes personalidades de origem
judaica que se destacam na ciência ou em outras áreas do conhecimento. E nem
por sua origem. Aliás, o nascimento do povo de Israel assentou-se sobre uma
grande e vergonhosa fraude. É lógico que os israelitas atuais não podem ser
responsabilizados ou punidos por isso. Portanto, respeito-os tanto quanto
respeito os africanos, os palestinos, os árabes, os meus irmãos brasileiros, os
norte-americanos, os uruguaios, os alemães, os indianos, os chineses, os
cubanos, etc.
Ah,
e quanto ao quesito ingratidão, existe um povo mais ingrato do que os judeus em
relação ao judeu Jesus?
Os
judeus nem sequer reconhecem o Deus dos cristãos, isto é, a segunda pessoa da
Trindade. Eles nem ao menos o consideram como filho de Deus. Não o reconhecem e
nem dão o menor valor ao sacrifício de Jesus no Calvário. E nem por isso eu lhes
faço qualquer restrição. Isso não interfere em nada em minha relação pessoal
com qualquer judeu, quer tenha sangue israelita quer seja um prosélito. Cada um
segue a religião que lhe convém, que lhe agrada, que lhe satisfaz, que preenche
os seus anseios.
Os
judeus também não reconhecem o Novo Testamento como “Palavra de Deus”.
Entretanto,
os cristãos, notadamente os evangélicos, têm uma predileção tão especial pelos
judeus que beira as raias do absurdo, como se os judeus fossem o suprassumo ou
a quinta-essência da civilização humana, uns intocáveis. Parece que muitos evangélicos
têm maior afinidade com os judeus do que com os seus próprios compatriotas.
Parece também que para
muitos cristãos há os judeus e o resto do mundo, literalmente o “resto”. Resto no
sentido de retirar todas as partes importantes de um todo deixando apenas o que
é de categoria inferior ou imprestável. Eu tenho a impressão de que para muitos
cristãos os judeus podem fazer o que quiserem, pois os judeus não erram (sic).
Ah, e quanto a utilizar a Bíblia para
estabelecer ou defender certos privilégios para os judeus, eis a minha opinião:
Não se pode utilizar a Bíblia hebraica – a Tanakh
– ou a Bíblia cristã para resolver os problemas do mundo, nem mesmo do Oriente Médio,
e por uma razão muito simples. A Bíblia não é unanimidade para todos os povos
da Terra. Nem todos a aceitam como A Palavra de Deus.
Queiramos ou não, concordemos ou não, a
Bíblia não é uma unanimidade em todo o mundo, e com um agravante: nem os
próprios cristãos se entendem quanto a sua interpretação, para não falar dos
judeus que descartam todo o Novo Testamento.
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