Dia desses eu estava pensando...
Há uma atitude no meio cristão que
eu não consigo assimilar muito bem.
Como qualquer ser humano, os cristãos
adoecem, passam por graves problemas de saúde, vão aos médicos, se submetem a
exames nos laboratórios, tratam-se nos hospitais, se submetem a cirurgias, tomam
medicamentos e se recuperam. São curados das doenças.
Depois, dão graças a Deus e às
orações dos irmãos de fé e dos seus familiares. E a história termina por aí.
Quem abriu o tórax do cardíaco e
colocou uma ponte de safena, salvando sua vida? Quem extraiu o apêndice inflamado
que poderia tê-lo matado? Quem retirou aquele cálculo do ureter que tanta dor
causava (experiência própria), sem precisar cortá-lo?
Nem sequer uma só palavrinha sai
dos seus lábios em agradecimento aos doutores e aos hospitais que cuidaram deles.
Afinal de contas eles não ficaram
em casa esperando apenas pelos céus! Ou ficaram?
Eu vejo isso constantemente nos
púlpitos das igrejas evangélicas. A medicina é relegada a segundo plano, quando
não esnobada.
Aqueles que julgam a medicina de pouco
valor e não lhe dão o devido crédito deveriam ficar em casa apenas orando, contorcendo-se em
dores.
Saulo Alves de Oliveira
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