Por Saulo Alves de Oliveira
Infelizmente, vivemos dias
tenebrosos no Brasil de hoje. Trata-se de uma época em que, para algumas
pessoas, o que menos interessa é a verdade. Se uma notícia é falsa, mas denigre
a imagem de um desafeto, joga-se aos quatro ventos ou publica-se
em letras garrafais.
Uma pessoa publicou no
Facebook imagens de um homem que saía de um hotel em Monte Carlo, Mônaco, e,
logo após, entrava em uma Ferrari dourada. Segundo o texto, o veículo era do Lulinha,
filho do Sr. Luiz Inácio Lula da Silva.
Evidentemente, a intenção é mesmo incutir no imaginário popular que o filho do Lula é proprietário de um veículo caríssimo – no falso texto, dourado quer dizer da cor do ouro ou banhado a ouro? No contexto, o propósito é denegrir intencionalmente sua imagem, e, por tabela, a imagem do ex-Presidente. Nas entrelinhas: os defensores do Lula falam na possibilidade de ajudá-lo financeiramente, enquanto seu filho desfila em uma Ferrari dourada, talvez adquirida com recursos ilícitos.
Diante dessa situação, a
pessoa denominava de “jumentos” aqueles que pretendem colaborar financeiramente
com o Lula frente à injustiça da sua condenação pelo juiz parcial de Curitiba,
Sr. Sérgio Moro, que bloqueou todos os recursos do ex-Presidente.
Acontece que a notícia da
Ferrari do filho do Lula é falsa. E a pessoa nem ao menos se deu ao trabalho de
checar sua veracidade. Lamentavelmente, eu sei que essa pessoa não teve o menor
interesse em verificar, antes de publicar, se a informação é verdadeira ou não.
O ódio ao ex-Presidente e sua família embrutece sua mente. Tira-lhe o tino.
Só existem duas
explicações para tal procedimento: jumentice ou canalhice. Eu preferiria que a
alternativa correta fosse a primeira, todavia não acredito nessa hipótese.
Quanto a contribuir com
o ex-Presidente Lula, cada um deve fazê-lo ou não de livre e espontânea
vontade, como é o meu caso. Todavia, se tal atitude é jumentice, sinceramente
eu prefiro ser um jumento do que ser um canalha.
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