Não conheço pessoalmente o
Deputado Jean Wyllys nem conheço todas as suas ideias, quer sejam políticas,
religiosas ou morais, mas posso afirmar que não concordo com algumas delas.
Apesar disso, não tenho o direito de satanizá-lo ou de inventar histórias
falsas a seu respeito.
A internet parece uma terra sem
leis onde pessoas sem o menor escrúpulo, mesmo algumas ditas – ressalte-se – “salvas”
ou “apaixonadas” por Jesus inventam histórias falsas e as publicam na grande rede.
Já vi isso algumas vezes acerca de outra pessoa.
O pior é que pessoas descuidadas
– mal intencionadas ou não, não sei dizer – simplesmente repassam a história
sem ao menos procurar saber se ela é verdadeira ou não. Parece que o que
interessa mesmo é denegrir a imagem do desafeto, com o qual não concordam ou de
quem sentem ojeriza, seja verdadeira ou não a notícia.
Recentemente publicaram várias
vezes no Facebook um post afirmando que o Sr. Jean Wyllys em entrevista à radio
CBN teria afirmado que “Precisamos abrir nossas mentes. O pedófilo pode ter
papel fundamental no desenvolvimento sexual do menino, ensinando uma
sexualidade sadia e livre de preconceitos”.
Eu sei que o Sr. Wyllys tem
ideias morais controversas, e ninguém tem obrigação de concordar com elas, mas
essa me pareceu exageradamente fora de propósito. Não me parecia razoável que
ele chegasse a esse nível tão inferior. Então resolvi investigar.
O que descobri? A frase foi
forjada por um evangélico que se diz, pasmem, “apaixonado” por Jesus.
Descobri ainda que a própria CBN
negou a suposta declaração. Leia aqui o comunicado da CBN.
Certas atitudes me impressionam e
também me deixam assustado. Como pode uma pessoa que se diz “apaixonada” por
Jesus, ou “filho” de Deus, forjar uma notícia falsa acerca de alguém e
publicá-la na internet sem o menor escrúpulo?
Pode-se chegar a um nível moral
mais baixo? É o velho Maquiavel em pleno século XXI.
Na minha opinião, a atitude dessa
pessoa está mais para um apaixonado por Susej, filho do Cão dos infernos, pai
da mentira.
Só pode ser isso! Uma pessoa que
mente intencional e descaradamente só pode ser mesmo parceiro do Príncipe das
Trevas.
Lamentável e vergonhosamente, há
quem repassa tal notícia sem o menor cuidado e pudor. Tal atitude é, no mínimo,
uma enorme irresponsabilidade, se é que quem a repassa o faz somente porque tem
antipatia pelas ideias do acusado e não dá a mínima para o fato da notícia ser
verdadeira ou não.
Há quem se julga em um elevado
patamar moral e de fé para criticar a moral dos outros e não têm o menor pudor
ao repassar uma notícia falsa que denigre a imagem de seu semelhante.
Desculpe-me quem assim procede,
mas isso é uma enorme indignidade. O mínimo que se deve fazer, antes de
publicar qualquer informação, é checar se tal informação é verdadeira,
especialmente quando ataca ou agride o caráter moral de quem quer que seja.
Todos temos o direito de não concordar
e de criticar as ideias morais, religiosas ou políticas de alguém, porém não
temos o direito de divulgar notícias falsas.
Você não gosta de alguém, não compactua com seu comportamento, tudo bem, é seu direito. Então critique-o, mas dizendo a verdade.
Nem um inimigo merece ter
informações falsas divulgadas a seu respeito.
Eu tenho afirmado que acredito no
ser humano, mas sinceramente há momentos em que sou tentado a dar um passo
atrás.
Alguém pode me perguntar: você
está defendendo Jean Wyllys, o deputado homossexual?
Eu não tenho compromisso algum
com o Silas Malafaia nem com o Marcos Feliciano e nem com o Jean Wyllys, mas
quanto ao aspecto abordado acima, eu o defendo sim, porque os meus princípios
morais me dizem que ninguém deve ser acusado injustamente e a frase atribuída a
ele é uma injúria.
Defendo-o da mesma forma que
defenderia os outros dois em situação similar.
Saulo Alves de Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário